O estádio do Jardim Adriana recebeu no sábado, 14 de dezembro, a grande final da Série Ouro da Liga de Colombo. No jogo de ida, o Ana Terra já havia vencido por 2×1, no estádio Evaristo Trevisan. Na ocasião, o Colombo ainda saiu na frente, com gol do zagueiro Tiago. Ainda no primeiro tempo, Lucas empatou a partida e o artilheiro Felipe virou o placar, que foi mantido durante toda a segunda etapa. No segundo e decisivo jogo, o roteiro foi similar. Espeto colocou o Colombo em vantagem. Uma vitória pelo placar mínimo da equipe alviverde levaria a decisão para os pênaltis. Mas Sandro empatou o jogo para o Ana Terra, que já seria suficiente para garantir a conquista. No entanto, o time do técnico Bacana seguiu na busca pela vitória e a encontrou com novos gols de Felipe e Lucas, fechando o placar em 3×1. A partida ainda contou com seis expulsões já no final do jogo: Neris e Guilherme (Ana Terra); Gabriel, Negão, Miquimba e Adauri (Colombo). Após o apito final, o elenco do Ana Terra pôde comemorar com a torcida presente o quarto título de sua história na categoria principal.
Na premiação, marcaram presença, além da presdiente da Liga, Danyelle Gonçalves, o vice-prfeito de Colombo, Sergio Pinheiro, o secretário de Esporte Cultura, Laezer e Juventude, Paulo Cesar Cardoso e o vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol, Idu Marcelo Blaszczak. Coube ao vice-prefeito Sergio Pinheiro de entregar o troféu mais importante da temporada do futebol colombense ao capitão Erê. Além do campeão, receberam troféus também o vice-campeão Colombo, o terceiro colocado Grêmio Colombense e o quarto colocado XV de Novembro. O Alto da Cruz faturou o troféu Disciplina. Toni, do Colombo, foi o dirigente destaque. O XV de Novembro recebeu o título de defesa menos vazada. Bacana, o técnico campeão, foi o melhor treinador, e o atacante Felipe levou a artilharia e o prêmio de craque do campeonato.
No elenco do Ana Terra no dia da final, estiveram Redondo, Tedeski, Fabio, Erê, Sandro, Gui, Leandro, Lucas, Neris, Buiu, Felipe, Gui, Tiago, Weslei, Bob, Leo, Guil, Wiliam. No Colombo, comandados por Michel Cecon, estiveram Adauri, Felipe, Tiago, Gambá, Vizon, Cirilo, Espeto, Fabricio, Ferraz, Ranzani, Negão, Magno, Rafael, Miquimba, Jhonas, Emanuel, Paraguaio e John.
A campanha do Ana Terra contou com seis vitórias, três empates e uma derrota. Na estreia, empate em 3×3 com o Alto da Cruz. Em seguida, três vitórias consecutivas, que deram ao clube a liderança do Grupo B: 2×1 no Imperial, 4×3 no União Guaraituba e 3×0 no Roça Grande, no encerramento da primeira fase. Na segunda fase, nova vitória por 2×1 sobre o Imperial e derrota de 3×2 diante do Colombense. Nas semifinais, empates em 0x0 e 1×1, e classificação nos pênaltis. Nas finais, vitórias por 2×1 e 3×1 sobre o Colombo e festa garantida.
O título da Série Ouro da Liga de Colombo garantiu ao Ana Terra um lugar na edição 2020 da Taça Paraná, o mais tradicional torneio estadual de futebol amador. E embora o favoritismo nos últimos anos tenha ficado em outras cidades, como Curitiba e Campo Largo, a direção do Ana Terra acredita que a equipe terá capacidade de disputar de igual para igual. “Em relação a Taça Paraná vamos fortes. Temos bastante colaboradores. Vamos manter uma boa base desses meninos que foram campeões e buscar jogadores com um pouco mais de bagagem. Vamos fazer uma mescla e fazer uma boa Taça Paraná. Nosso objetivo é ganhar essa competição e ano que vem iremos forte para isso”, disse o presidente Miguel Barbosa. Tido como azarão no início do campeonato, o Ana Terra demonstrou grande força ainda na primeira fase com um elenco formado por jogadores com pouca experiência em torneios federados. Mas a fórmula deu certo. “Nós já vínhamos há seis, sete anos, montando equipes só com a nata do futebol amador. Com jogadores rodados, de Suburbana. Mas não vinha dando certo. Batemos na trave. Tinhamos jogadores que assumiam dois compromissos, com a questão do futebol sintético. E cansamos. Resolvemos mudar e mudamos. Montamos um time de garotos, garotos ousados, bons de bola, mas que jogam aqui no bairro. Muitos desses meninos faziam amistosos em nosso campo. Observamos, procuramos eles e conversamos, e para cortar gastos registramos esses meninos. Mas nós sabíamos da qualidade deles”, explicou o mandatário, que exaltou o atacante Felipe, que disputou em 2019 seu primeiro campeonato federado, sendo decisivo para a campanha vitoriosa do clube. “Nunca colocamos um time apenas para participar. Fomos para ganhar e já no primeiro jogo tivemos a prova da força deles. Além disso, tivemos um jogador diferenciado que é o Felipe, camisa 11. Quando tava difícil pro time jogar ele resolvia sozinho. Muita habilidade e velocidade”, destacou.
Até agora, além do Ana Terra, outros seis participantes da Taça Paraná de 2020 foram conhecidos. Da capital, Curitiba, haverá três representantes: o Iguaçu, atual campeão do certame estadual, o Operário Pilarzinho, campeão da Série A da Suburbana e o Fortaleza do Jardim Gabineto, campeão da Série B da Suburbana. De São José dos Pinhais vem o Atalanta, enquanto de Araucária o Jatobá representará o município. Por fim, a Aprovale novamente representa a cidade de Guarapuava. A última vaga em aberto é da cidade de Campo Largo, que ainda está com a liga local em andamento.
