Amanhã acontece a eleição para presidente da Liga de Futebol de Colombo, na sede da entidade, a partir das 19:hrs. O atual presidente Parafa Ribeiro é o candidato único, e tem em sua chapa o competente Carlos Gonçalves, presidente por duas gestões.
Durante seu primeiro mandato, Parafa Ribeiro não teve como mostrar serviço, os dois anos de fase critica da pandemia da Covid-19 impediu a realização dos campeonatos oficiais. Na volta das atividades, em outubro de 2021, a Liga promoveu a Copa 40 Anos de comemoração da entidade fundada em 12 de outubro de 1981 por Jerson Ferreira. O XV de Novembro foi campeão
Nessas quatro décadas de existência, o futebol amador de Colombo teve várias fases: da década de ouro dos anos 80, passando pela década de e 90, com a ascensão dos clubes dos bairros e a desistência dos clubes da área rural, como Ribeirão da Onças e Capivari, e o começo de crises administrativas dentro da entidade a partir da eleição de George Ricardo em 1992. O conflito e a renuncia do presidente quebrou a sequência de bons gestores, o seu substituto, Lourival Aruajio não correspondeu na parte burocrática o bom momento que os clubes viviam nos campos. Foi a hora em os oito grandes clubes de Colombo resolveram sair da disputa da divisão especial, e a condição era: ou Lourival sai, ou os clubes param. Lourival Aruajio não teve alternativa e deixou o cargo.
A partir da década de 2000, os clubes dos bairros começaram a dominar os campeonatos, destaque para o XV de Novembro do Atuba, o único clube que nunca pediu licença e tem quatro titulos, mais o Ana Terra, Bola de Ouro e Bandeirantes. Dos clubes fundadores, Colombo, campeão da Taça Paraná de 2002, São Gabriel e Roça Grande ainda se mantiveram forres.
Com os problemas ocorrido com a eleição de Walter Colombo, muito se falou em falência da Liga. Foi então que com a eleição de Ratinho Gotardo recolocou tudo no lugar.
A expectativa para o que fará Parafa Ribeiro e Carlos Gonçalves é grande, até porque a Secretária de Esportes de Colombo também não vai deixar de apoiar. Se o atual presidente e com a reeleição garantida não der jeito de ressuscitar os áureos tempos da entidade, a responsabilidade fica mais uma vez para Carlos Gonçalves, e podemos pensar em um retorno tranquilo.