Semana da Internet Segura ensina crianças da rede de ensino de Curitiba sobre segurança nos meios digitais

Com a presença cada vez maior da internet na vida de crianças e estudantes, é importante que eles estejam protegidos e tenham consciência do que podem fazer nos meios digitais. Com esse objetivo, a Secretaria Municipal da Educação (SME) realizou a Semana da Internet Segura, de 7 a 11/8, voltada a estudantes e professores da rede municipal de ensino. A Semana envolve toda a rede municipal e foi instituída em março de 2018, pela Lei 15.173, sancionada pelo prefeito Rafael Greca.

A programação incluiu palestras, atividades de gamificação para o trabalho em sala de aula, ações nos Faróis do Saber e Inovação, com oficinas para conscientização de estudantes e professores sobre os estímulos e momentos pertinentes ao uso da internet e das tecnologias digitais.

A secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, ressalta que a temática do uso adequado da internet é sempre presente nas ações pedagógicas dentro de escolas e Centros Municipais de Educação Infantil. “É necessário que todos saibam como interagir em ambientes digitais”, afirma.

A semana envolveu várias atividades a respeito da utilização da internet, além de incentivar outros valores nas crianças, como explica a pedagoga Luciana Brustolin.

“A proposta é desenvolver programas relacionados à reflexão sobre o uso da internet. São vários jogos e atividades, mas sem nenhum acesso à internet em si. Nós queremos desenvolver também a consciência deles”, reforça a pedagoga.

Ao longo da semana, a pedagoga organizou atividades com crianças de 9 e 10 anos de idade na Escola Municipal Batel, junto à professora de artes Dircéia Giongo. “O nosso objetivo não é só conscientizar as crianças, mas também os pais delas. O que elas aprendem aqui podem levar para casa, e construir um ambiente melhor”, relata Luciana.

Os estudantes criaram o jogo “Arquipélago da Internet”, que, além de abordar a segurança na internet, estimula o trabalho em equipe das crianças. “Foi muito divertido. Eu já gostava de jogar na internet, mas agora vai ficar ainda mais legal”, conta Christiny Stona Marques, de 9 anos.

A atividade também conseguiu passar muitas mensagens aos estudantes, como relata Luiz Otavio Dombroski da Silva, de 10 anos.

“Aprendi bastante coisa. Agora sei que nem tudo é o que parece, e que tem muitas coisas erradas na internet. É um lugar que pode ser perigoso”, comenta o menino.

Parte do cotidiano

Além das atividades, também foram feitos levantamentos com os estudantes. Entre os 74 participantes, 60 têm telefone celular, mas apenas 23 são monitorados pela família.

“É uma coisa que já faz parte do dia a dia deles, e já que muitos não têm supervisão, é necessário falar como a internet pode ser perigosa. O que eles aprendem aqui é muito importante”, explica a pedagoga.

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