Fotos e texto: Osmar Rebolo Junior
O goleiro do Batel, Lucas Dalcir Selau Gonçalves, que joga o Campeonato Paranaense Sub-20 e já visando a disputa de profissionais da Série C, que começa em agosto, tem se destacado pela altura e agilidade nas defesas nas traves do time de Guarapuava. Natural de Porto Alegre, o jovem de 18 anos, passou na infância pelo SESC, UJC, Internacional, AC SulBrasil, São José e PGC, antes de defender as cores do Batel, que aconteceu em maio.
Além da altura, 1,91cm, Lucas tem como pontos fortes o bom jogo com os pés e consequentemente bons lançamentos, além da explosão para praticar defesas mais difíceis como no alto e nos cantos.
Momentos marcantes na carreira?
O jogador lembra de três momentos importantes na sua carreira até o momento. O primeiro foi que quando “eu fiquei pra baixo durante a pandemia, desanimei totalmente com o futebol e tudo em geral aí iria ter um jogo entre São José e Palmeirinhas de Alvorada, no Rio Grande do Sul, aí meu amigo Vinícius me convidou pra ir ver o jogo, chegando lá todo mundo se assustou porque eles só tinham me visto magro e quando voltei da pandemia, pesava quase 110 kg, aí eles me incentivaram a voltar e treinar com eles de novo, caí na real e percebi que não podia mais continuar daquele jeito”, fala.
O outro momento, foi quando na metade do ano passado, Lucas teve um deslocamento no osso do joelho. Durante três meses, o goleiro encarou a fisioterapia para voltar a jogar e treinar, mas chegou várias vezes chorando em casa de tanta dor que sentia.
E o 3º momento, que ele também elege como principal, foi quando falou com o amigo e empresário Paulo Campos, no qual havia trabalhado juntos no SulBrasil de Porto Alegre, e que no momento do contato estava com um projeto de futebol na capital gaúcha. Mesmo fora de forma, Lucas foi convidado para atuar no time de Paulo, que disse. “Lucas, pode vir, eu conheço o seu potencial, a gente pode te ajudar”, falou o empresário. “Nossa, aquelas palavras me ajudaram e eu devo muito a ele e sua esposa, porque sem eles eu não teria chegado aqui onde estou hoje, eles me apoiaram e me deram o suporte e quando chegou a hora, me deram a oportunidade de vir jogar aqui neste grande clube”, fiz.
Apoio da família
Lucas sempre teve o apoio da sua família para ser jogador de futebol. Seus pais Cristina e Everson, seus avós paternos Rosemar e José e maternos Ana Lucia e Ivo, nunca deixaram faltar nada para Lucas, desde material de treino, como roupa, comida, assim como para os seus irmãos Pedro, Maicon e Manuella. “Tenho muito orgulho de ser filho deles, não só o que eles fazem por mim, mas pelos meus irmãos, que também me dão muito apoio e quero ser um espelho para eles seguirem seus sonhos também”, comenta. Seu padrasto Allan e sua madrasta Maira também o apoiam muita nesta caminhada dentro dos campos, frisa.